As redes e a “A metrópole e a vida mental” de George Simmel

Ao contrário do que possamos acreditar, nem todas as grandes transformações sociais acontecem de forma rápida. Talvez poucas delas sejam perceptíveis por nós em nosso curto espaço de vida, tão breve quando relacionado ao tempo histórico. Outras, de tão ferozes e abruptas, tendem a desorganizar nosso pensamento, nossas instituições sociais e consequentemente mudam profundamente nossa forma de viver.

Quem nasceu até as duas últimas décadas do século XX tem testemunhado e sentido, na pele, uma transformação social de larga amplitude. Nos referimos às novas tecnologias de informação e comunicação, que passaram a transformar nossas vidas de forma cada vez mais acelerada. Temos a impressão de viver em uma velocidade crescente, sobretudo se fomos socializados ainda na era pré-internet.

Paira no ar do nosso tempo a sensação de uma luta desesperada por atenção. Além do sentimento de necessidade de estarmos por dentro de tudo e responder a todos os estímulos de forma cada vez mais rápida. Há também o medo disseminado de ficar por fora de algo, mesmo que não se saiba bem o que. Reina a incapacidade de concentração e de não saber exatamente aonde ir, mesmo diante de tantos caminhos a seguir. Sobra o cansaço, a desinformação e a solidão no meio de tantas conexões.

O quadro atual não nasce com a disseminação da internet.

Em 1903, o sociólogo alemão George Simmel (1858–1918) publicou um texto intitulado “A metrópole e a vida mental”. Este texto também é traduzido com o título “As grandes cidades e a vida do espírito”. Nele, o autor chama a atenção para as transformações ocorridas na vida dos indivíduos a partir da quantidade de estímulos recebidos nas grandes cidades. Embora não tenha vivido em nossa época, ele antecipa pontos essenciais para a compreensão do que estamos vivendo atualmente, sobretudo no que diz respeito às novas tecnologias.

Vivendo em sociedades mais simples, em cidades pequenas ou vilarejos, com populações menores e em tempos de poucas ferramentas de comunicação, os laços sociais se desenvolviam em maior profundidade. Em uma pequena comunidade, era provável que todas as pessoas se conhecessem bem. E, muito embora não tivessem relações sociais diretas, pelo menos teriam uma noção da história daqueles que fazem parte da sociedade local.

A mudança para as grandes cidades transforma radicalmente essa forma de relacionamento com os outros. É impossível para qualquer indivíduo conhecer todas as pessoas com as quais se relaciona no seu dia a dia. Dessa forma, os vínculos sociais enfraquecem, as relações sociais se tornam superficiais. Eis o quadro social típico descrito na metrópole e a vida mental.

Seria psicologicamente sofrível dar conta de todos os estímulos da vida na grande cidade. Tanto seria impossível ter alguma informação sobre todas as pessoas com as quais nos relacionamos, como o desenvolvimento das ferramentas de comunicação nos sobrecarregam de informações de todo o tipo. Sobretudo de informações irrelevantes.

A atitude blasé

Assim, os indivíduos desenvolveram uma espécie de capa protetora para se protegerem do excesso de estímulos que a grande cidade lhes proporcionava. Simmel a chama de “Atitude blasé”, que seria algo como ficar indiferente a quase tudo e todos.

Seria uma estratégia até certo ponto compreensível, dado o ambiente moderno. Mas há um problema. Se cada um cria uma barreira que o protege e o libera de ter que dar atenção aos demais, os outros também desenvolvem o mesmo mecanismo. Logo, aquele que se tornou indiferente, se sente só e começa a buscar desesperadamente atenção.

Não precisa ir muito longe para perceber. Provavelmente, basta parar de olhar a tela e olhar para qualquer lado.

A leitura nos possibilita uma chave interpretativa da realidade que nos diz que, no estágio atual, vivemos de forma ainda mais aprofundada o quadro apontado por Simmel no início do século XX. Mas também pode nos dar pistas que nos ajudem a encontrar saídas para o sentimento de caos e desestruturação das relações sociais tão referidos hoje em dia.

“A metrópole e a vida mental” merece uma leitura atenta, o que essas poucas linhas não substituem. O texto traz outras questões para além da atitude blasé. Mas a partir desse conceito, já podemos nos distanciar um pouco das nossas relações sociais imediatas, nas quais estamos imersos. Podemos olhar de forma crítica e mais ampla todo o cenário. Essa é uma das tarefas da Sociologia.

Sim, uma oficina de Sociologia.

O sociólogo basicamente faz três coisas no decorrer da sua vida profissional: lê, escreve e fala. Escutei essa frase dita por um professor na primeira semana de aulas na universidade. Ele tinha toda a razão. Penso que essas três tarefas constituem uma oficina de Sociologia.

É um ofício que tende a envolver boa parte da vida daqueles que a seguem por gosto. E isso não é ruim.

O laboratório do sociólogo é o mundo. Portanto, todas as experiências sociais com as quais convive ou toma conhecimento podem se tornar objeto de estudo, quando menos, de uma curiosidade e um olhar diferente.

Logo, não é fácil desligar o “modo sociólogo” de ser.

Seu ambiente de trabalho pode variar bastante. Em geral, trabalha como professor, no ensino médio ou superior. Mas há também espaço em diferentes instituições públicas, no terceiro setor e em empresas privadas, espaços nos quais pode trabalhar com projetos e pesquisas em diversos segmentos da sociedade.

Assim, por incorporar o seu trabalho à sua forma de viver, fora dos espaços formais de trabalho, o sociólogo costuma ter seu lugar de leitura e escrita. Seja preparando uma aula, lendo, escrevendo ou simplesmente pensando na vida.

É a sua oficina. Espaço para reforçar, reelaborar e refazer o significado do seu fazer.

Na perspectiva de Charles Wright Mills, o sociólogo desenvolve um trabalho de artesanato intelectual. E o artesão incorpora o ofício à vida, domina o processo de sua produção e faz da sua arte seu viver.

Dessa forma, essa página é o reflexo ou parte da própria oficina de Sociologia deste que vos escreve. Portanto, não é o meu espaço de trabalho formal, não tem vínculos institucionais ou financeiros. Surgiu para o exercício da sociologia que não consigo largar na minha vida pessoal.

Espero que seja útil para aqueles que têm algum interesse nesse ofício.

As bases intelectuais para o surgimento da Sociologia

De modo geral, podemos dizer que a Sociologia existe para explicar a realidade social. Sendo uma ciência, vai elaborar explicações mais aprofundadas do que aquelas dadas pelo senso comum. Logo, é uma forma de conhecimento baseada na observação dos fatos, na reflexão. Com base na problematização de determinado fenômeno social, o sociólogo elabora suas hipóteses e tenta comprová-las através da observação e confrontação da realidade observada com as teorias sociais de que dispõe. Mas quais são as bases intelectuais para o surgimento da Sociologia?

Esse é um trabalho bem difícil, porque é necessária uma boa dose de objetividade. Cada um de nós cresce e forma uma visão de mundo a partir de um conjunto de crenças, informações, conhecimentos que nos são repassados pelos grupos sociais aos quais estamos inseridos. Em relação a muitos assuntos, não temos mais que noções pré-concebidas, ou preconceitos, explicações fáceis que nos são dadas pelo senso comum, toda a vida.

Mas como se deu o processo de olhar para o mundo de forma racional e como a Sociologia surgiu em meio a tudo isso? É preciso voltar um pouco mais na história para compreendermos isso.

As transformações sociais e das formas de pensamento

A Filosofia ocidental, surgida na Grécia antiga, é um tipo de conhecimento que busca compreender a realidade com base no uso da razão. Tenta ir além dos preconceitos, compreendendo porque o mundo e as pessoas são o que são e fazem o que fazem. Essa forma de conhecimento tem mais de dois milênios e a partir dela se desenvolvem as ciências que conhecemos hoje em dia.

Nesse contexto histórico e cultural, foram vários os movimentos intelectuais que se desenvolveram no sentido de explicar a aventura humana neste mundo. Podemos destacar, como tendo maior influência sobre como se interpretava a realidade, a renascença (séculos XIV a XVI), a revolução científica (séculos XVI e XVII) e o iluminismo (séculos XVII e XVIII).

As ideias e a visão de mundo surgem a partir da realidade e do ponto de vista que temos. Na Europa, no conturbado período da transição para a modernidade, surgem diversos pensadores que passam a tentar explicar a realidade social com base na racionalidade e na ciência.

Aqui chegamos às bases intelectuais para o surgimento da Sociologia.

Os autores clássicos da Sociologia

Atribui-se ao pensador positivista Auguste Comte (1798–1857) a utilização pela primeira vez do termo Sociologia, no seu Curso de Filosofia positiva de 1839. Entretanto, muito embora este autor tenha importância no período de formação desta ciência, três outros autores são conhecidos como os fundadores ou os autores clássicos da Sociologia. São eles: Émile Durkheim (1858–1917), Karl Marx (1818–1883) e Max Weber (1864–1920). Percebam que a ordem dos três autores na frase anterior não obedece à ordem cronológica de seus nascimentos. Nada impediria que estivessem, mas também é possível e até mais comum que sejam apresentados dessa forma.

O contexto histórico do surgimento da Sociologia

Conhecer o contexto histórico do surgimento da Sociologia é importante para quem pretende conhecer melhor esta disciplina. A sociologia é antes de tudo uma tentativa de compreensão da vida em sociedade. Nos fornece alguns pontos de vista — teorias e análises — que nos permitem entender melhor as relações estabelecidas entre os indivíduos e a sociedade, bem como a dinâmica entre os diferentes grupos sociais.

Tem um importante papel de nos permitir desnaturalizar determinadas relações que, do contrário, poderíamos julgar como naturais ou imutáveis. Estudando sociologia, percebemos que fatos como a pobreza, o preconceito, o patriarcalismo, por exemplo, não surgem do nada. São construções sociais que nascem das dinâmicas estabelecidas social e historicamente por determinados povos.

Isso é possível porque a sociologia nos convida a fazer um estranhamento da realidade na qual estamos inseridos. Observar a realidade social com certo distanciamento, ou como se fosse pela primeira vez, nos ajuda a enxergar elementos e contradições sociais que estavam ali o tempo todo, que por vezes influenciam demasiadamente nossas vidas, mas sobre os quais simplesmente nunca havíamos pensado antes.

Trata-se de uma forma de pensar com base na racionalidade. O seu surgimento decorre de um conjunto de transformações sociais muito específicas ocorridas na Europa, e que levaram ao que se chama de modernidade. Certamente, compreender esse contexto é importante para podermos entender de que forma a sociologia pode nos ajudar a conhecer melhor a nossa própria realidade com o seu auxílio.

A modernidade e o contexto histórico do surgimento da Sociologia

O surgimento da modernidade é um fenômeno social bastante complexo. Envolve transformações históricas, econômicas, políticas e também do pensamento, formas de ver e compreender o mundo. Esses fenômenos não estão necessariamente ligados entre si. Entretanto, eles representam uma mudança profunda no contexto social vigente, que levou a Europa e boa parte do mundo a mudar suas formas de viver.

Sendo assim, conhecer esse contexto histórico é importante para compreendermos a nossa própria realidade, uma vez que muito do que aconteceu lá influencia boa parte do mundo até hoje. Pelas limitações de tempo e espaço deste texto, nos limitamos a citar somente alguns que entendemos fundamentais, e ainda assim brevemente.

Renascimento, Imprensa de Gutenberg e Reforma Protestante

Com o renascimento entre os séculos XIV e XVI surge uma nova forma de olhar a vida em sociedade. Buscando referências na antiguidade clássica, Grécia e Roma antigas, surge um conjunto de ideias humanistas que permitem repensar a humanidade através do conhecimento mediante vários aspectos, como o filosófico, o biológico, o artístico, dentre outros.

No mesmo período, meados do século XV, uma invenção muito importante para a disseminação do conhecimento surge, a imprensa de Gutenberg. Acontecimento fundamental, por exemplo, para a disseminação de ideias no contexto da Reforma protestante, no século XVI. 

A Reforma protestante foi um acontecimento histórico importante no que diz respeito à transformação social na Europa. A partir de mudanças no pensamento ocorridas no seu contexto, que divergiam da Igreja católica medieval, as formas de compreender o mundo mudam em muitos aspectos. Para quem tem interesse em compreender a contribuição da Reforma nesse contexto, recomendo a leitura do livro: ‘A ética protestante e o “espírito” do capitalismo’, de Max Weber.

O iluminismo

Na França, o iluminismo, no século XVIII, amplia um conjunto de reflexões sobre a vida em sociedade. Os nomes pelos quais o movimento é conhecido nos dão ideia do porquê. Ele também foi conhecido como século das luzes, ilustração e também por esclarecimento. A circulação de ideias humanistas chega a um ápice nunca visto.

Surgem associações literárias, científicas e artísticas. A ideia de conhecer e representar a condição humana sob diversas formas foi revolucionária para a cultura de maneira geral e até hoje somos herdeiros dessa tradição intelectual em vários aspectos.

Como resultado, as ideias que sustentavam o mundo medieval deixam de prevalecer sobre a sociedade. A influência da igreja católica perde força, sobretudo a partir da Reforma, mas em muito também a partir da divulgação do pensamento humanista, fruto da tradição de pensamento que vem desde a tradição renascentista.

A era das revoluções

Do ponto de vista político e econômico, dois acontecimentos históricos são fundamentais para a consolidação da modernidade. A revolução francesa de 1789 e a revolução industrial, também ocorrida no século XVIII.

A revolução francesa contribuiu amplamente para o processo de consolidação da modernidade por seu papel de estabelecimento do Estado moderno. Esse evento histórico marca o fim da velha ordem feudal no que diz respeito à organização política. Em decorrência deste evento, se dá a separação entre Estado e Igreja, a divisão dos poderes e as bases para o modelo de estado democrático que conhecemos e no qual vivemos atualmente.

A revolução industrial, por sua vez, surgida na Inglaterra, muda a forma de produzir e consumir. O ganho do capital passa a ser o motor da sociedade. O mercantilismo, a colonização e a exploração do trabalho escravo nas colônias renderam um acúmulo de capital inicial que permitiu o desenvolvimento de um modelo de produção baseado nas máquinas e não mais na terra. 

A vida e a organização social diante dessas mudanças

Esse contexto mudou profundamente as bases políticas, econômicas e culturais. O modelo de vida medieval, com sua religiosidade, formas de lidar com a natureza, produzir a existência, muda de forma dramática. Podemos compreender esse quadro refletindo sobre as noções de tempo e espaço nessa transição.

O tempo, antes baseado na agricultura, respeitando as estações do ano para plantação e colheita, se torna o tempo do relógio da fábrica. O espaço aberto, característico do trabalho com a terra, dá lugar aos espaços fechados típicos da vida na cidade, as moradias minúsculas.

As primeiras cidades surgidas nessa nova configuração estavam muito distantes do nosso modelo urbano atual, que mesmo após séculos ainda tem muitos problemas. O lugar de trabalho era completamente insalubre, com as pessoas trabalhando em jornadas de trabalho que tomavam praticamente todo o tempo desperto dos indivíduos.

Portanto, o resultado desse processo foi o caos. As garantias sociais existentes no feudalismo, mesmo este sendo um sistema social injusto devido às desigualdades existentes, foram desmanteladas. O sistema nascente também traz como marca a desigualdade social. Era o momento de ascensão da classe burguesa e também da formação do proletariado, ou a classe trabalhadora.

As tentativas de compreender

O sofrimento dos trabalhadores nas fábricas nascentes já era objeto de análise de pensadores sociais da época. Problemas como as jornadas de trabalho extensivas e sem condições de segurança e higiene, a violência, a fome e a desestruturação das famílias, o aumento da criminalidade, dentre outros, sensibilizavam e pediam soluções.

Mas as velhas formas de compreender o mundo pareciam não servir mais para explicar um contexto social tão diferente. Para alguns intelectuais, o pensamento religioso, a própria filosofia e mesmo outras ciências que se desenvolviam naquele momento não conseguiram sanar a curiosidade de estudar as relações sociais de uma forma diferente. 

Dessa forma, são elaboradas teorias para explicar essa nova configuração social. Se fortaleceu a compreensão da necessidade da existência de uma ciência particular para estudar a sociedade. No que diz respeito à criação de uma visão sociológica, cabe citar Auguste Comte (1798–1857), formulador da corrente de pensamento positivista, e Émile Durkheim (1858–1917), um dos responsáveis pela transformação da sociologia em uma disciplina acadêmica.

Por fim, podemos dizer que a Sociologia nasce de uma tradição de pensamento aberta, racional, ligada à ciência e a uma ideia de transformar a sociedade em um espaço com melhores condições de vida e de convivência humana. 

Eis, de forma bastante resumida, o contexto histórico do surgimento da Sociologia, que desde então se tornou uma disciplina independente.

Algumas referências de livros para aprofundamento

Existem muitos livros que abordam este tema. Abaixo listo alguns, a maioria deles introdutórios, muito conhecidos e utilizados por professores e estudantes de sociologia para compreender o contexto histórico do surgimento desta disciplina. A leitura deles no decorrer da minha vida de estudante de sociologia me ajudou a chegar ao entendimento apresentado neste texto.

CASTRO, Anna Maria de; DIAS, Edmundo F. Dias. Introdução ao pensamento sociológico.  Rio de Janeiro: Eldorado, 1981.

GIDDENS, Anthony. Sociologia. São Paulo: Artmed, 2005.

MARTINS, Carlos Benedito. O que é Sociologia. São Paulo: Brasiliense, 2003.

QUINTANEIRO, Tania; BARBOSA, Maria Ligia de Oliveira; OLIVEIRA, Marcia Gardenia de. Um toque de clássicos: Durkheim, Marx e Weber. Belo Horizonte: UFMG, 2002.

WEBER, Max. A ética protestante e o “espírito” do capitalismo. São Paulo: Companhia das Letras, 2009.

Uma página sobre…

Ao contrário do que se faz em um projeto qualquer, só após estar no ar, comecei a pensar no que seria essa página. E esse ar de liberdade é muito bom.

Muito embora não pretenda ser um espaço monotemático, penso que vou dedicar a maioria das postagens a questões relativas às experiências e leituras sobre Sociologia e Educação. É basicamente o que tenho vivido nos últimos quase 20 anos. Desse lugar, vejo o mundo, formo minha compreensão dele, e vou interagindo com a realidade. A partir daí devem surgir textos sobre outros temas: literatura, filmes, etc.

Algo que me motiva nessa ideia de fazer a página, é a de criar, nem que seja uma simples sessão no blog, um espaço para textos ligados ao fazer do sociólogo. Uma espécie de “oficina de sociólogo”. Essa é uma profissão com as suas particularidades e que nem todos conhecem.

São ideias que gradualmente vão sendo colocadas em prática.

Por enquanto, tem sido um bom passatempo reaprender a configurar as coisas, ver o que mudou em relação às questões tecnológicas e, enquanto isso, volto ao exercício deste formato de escrita.

É interessante perceber que não somente as ferramentas tecnológicas mudaram, mas que, nesse contexto, a própria forma de escrever na internet também mudou bastante. Posso estar enganado, mas me parece que o lugar dos blogs na internet me parece ser outro. De uma das principais vitrines, se tornaram, aparentemente, espaços complementares a outras ferramentas. A ver.

Este é apenas um post para teste de recurso da página.